Recomenda-se a triagem universal de hiperbilirrubinemia neonatal com bilirrubinômetro transcutâneo (TcB) no momento da alta hospitalar.
Durante a permanência no hospital, os médicos devem certificar-se que todos os recém-nascidos são monitorados sistematicamente para detectar o possível aparecimento de icterícia.
A idade pós-natal para a triagem universal por meio de TcB na alta deve ser a idade do bebê no momento que recebe alta do centro de saúde.
O Grupo de Elaboração das Diretrizes da OMS (GDG) considerou que todos os recém-nascidos saudáveis devem ser atendidos no centro de saúde pelo menos 24 horas depois do nascimento.
O GDG considerou que a triagem transcutânea da bilirrubina na alta hospitalar deve ser seguida pela determinação da bilirrubina sérica, de um tratamento adequado e do acompanhamento indicado pelos nomogramas apropriados para a idade (Nomograma: gráfico que proporciona valores de TcB e bilirrubina em soro ou TSB específicos segundo as horas. Ajuda a determinar quando analisar a bilirrubina sérica e a decidir sobre a necessidade de fototerapia ou de exsanguineotransfusão em função da idade pós-natal da criança e dos fatores de risco clínicos).
Ao comparar a determinação universal de TSB com a avaliação universal por meio de TcB, a evidência existente não é suficiente para fazer uma recomendação favorável ou desfavorável da triagem universal de TSB no momento da alta hospitalar. Por esse motivo, não há nenhuma recomendação a respeito de uma triagem com TSB. O GDG considerou que os custos eram altos e que a viabilidade e a aceitabilidade apresentavam diferenças notáveis.
O GDG destacou que as recomendações atuais da OMS continuam sendo válidas sobre a avaliação de rotina dos/as recém-nascidos/as para detectar sinais de perigo, incluindo a icterícia nas primeiras 24 horas após o nascimento e a observação das palmas das mãos e plantas dos pés em qualquer idade. Estas condições assinalam a necessidade de tomar uma determinação de TSB para definir a necessidade ou não de tratamento.
