Os testes de triagem neonatal avaliam diferentes condições de saúde antes da alta do recém-nascido do centro de saúde. Esses exames, ou triagens, permitem o diagnóstico de doenças neurometabólicas ou estruturais, como cardiopatias congênitas ou luxação do quadril.
Em fases iniciais, essas patologias são inaparentes (ausência de sinais e sintomas clínicos evidentes), de modo que, por meio de exames de triagem, podem ser detectadas precocemente e o tratamento implementado em tempo hábil para prevenir deficiências mentais e/ou físicas irreversíveis no recém-nascido e, assim, contribuir substancialmente para reduzir a carga de mortalidade e morbidade com implicações ao longo da vida dos recém-nascidos.
A chave, em todos os casos, é poder diagnosticá-los a tempo de tratá-los e melhorar a qualidade de vida das crianças.
Caso o resultado do estudo revele que o bebê possui alguma dessas doenças congênitas, a família será informada e orientada a seguir o tratamento e cuidados necessários.
Muitos países possuem programas e legislações específicas nesse sentido, que determinam o número e o tipo de doenças avaliadas. A OPAS está preparando uma diretriz que fornece evidências sobre os testes e sua eficácia.
Recomenda-se que os recém-nascidos de risco ou prematuros sejam encaminhados para especialista ou para consulta caso seja detectada alguma anormalidade na triagem antes da alta. Para cardiopatias congênitas, recomenda-se que o encaminhamento a um especialista seja feito o mais rápido possível de acordo com a gravidade.
