A retinopatia da prematuridade (ROP) é a principal causa de cegueira evitável na infância. O manejo da ROP é uma política prioritária para reduzir sua prevalência e promover a saúde ocular.
As Diretrizes de Prática Clínica para o Manejo da Retinopatia da Prematuridade da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) estabelecem, com base nas melhores evidências disponíveis, que as políticas de manejo da ROP devem estabelecer diretrizes de prevenção, diagnóstico e tratamento.
A ROP é uma condição potencialmente grave que pode ocorrer em até 34% dos recém-nascidos prematuros.
Cerca de 15 milhões de nascimentos são registrados anualmente nas Américas, dos quais mais de 1,2 milhão são prematuros. Destes, mais de 30.000 provavelmente apresentarão complicações moderadas ou graves, e cerca de 25.000 correm o risco de desenvolver ROP.
De acordo com o Guia, um serviço de atendimento a recém-nascidos prematuros deve ter diretrizes escritas, protocolos e procedimentos operacionais padronizados. Mas, fundamentalmente, deve promover equipes de saúde competentes, motivadas, empáticas, multidisciplinares, que trabalhem em rede e tenham consciência da importância de prevenir, identificar e, quando necessário, tratar e monitorar a ROP.
