As intervenções destinadas a apoiar o cuidado receptivo durante o período pós-natal devem estar focadas em promover interações positivas e fortalecer a relação entre os/as cuidadores/as e o/a bebê.
Os trabalhadores da saúde devem contribuir para que as mães, os pais e outras pessoas que constantemente cuidam do bebê sejam conscientes, receptivas e respondam adequadamente a necessidades, sinais, pistas comportamentos e desejos da criança.
A primeira infância (do nascimento até os 8 anos) é uma etapa fundamental para o desenvolvimento do ser humano. Compreende o período mais sensível para o desenvolvimento do cérebro e se estende da gestação (durante a qual a organogênese acontece) até os 3 anos de vida, quando a maior parte das conexões e circuitos neuronais se formam e o sistema nervoso central termina seu amadurecimento.
A primeira infância (do nascimento até os 8 anos) é fundamental para alcançar o máximo potencial de desenvolvimento no ser humano. Esta etapa compreende o período mais sensível para o desenvolvimento do cérebro. Este é o momento da vida em que o potencial de desenvolvimento de meninos e meninas é mais suscetível aos estímulos ambientais e às experiências precoces que influem na aprendizagem, na saúde, no comportamento e, no longo prazo, nas relações sociais do adulto e seu bem-estar.
As intervenções nutricionais são importantes no desenvolvimento das meninas e meninos pequenos, mas não suficientes por si sós. Devem estar acompanhadas do cuidado receptivo no contexto de oportunidades para a aprendizagem precoce.
Um exemplo paradigmático de nutrição adequada e de cuidado receptivo é a alimentação com leite humano em livre demanda em RNs e lactentes.
ntende-se por aprendizagem precoce qualquer oportunidade para que lactentes e crianças pequenas ou maiores interajam com uma pessoa, um lugar ou um objeto de seu entorno. Tais interações contribuem para o desenvolvimento cerebral e fixam as bases para a aprendizagem posterior.
As atividades que apoiam a aprendizagem precoce no período neonatal são, entre outras, estabelecer contato visual, sorrir, falar, cantar e aplicar massagens suaves no bebê. A resposta oportuna ou o reconhecimento antecipado dos sinais emitidos pela criança também promovem a aprendizagem precoce.
Entende-se por aprendizagem precoce qualquer oportunidade que permita que lactentes e crianças pequenas ou maiores interajam com uma pessoa, um lugar ou um objeto de seu entorno. Tais interações (positivas ou negativas), ou a falta delas, contribuem para o desenvolvimento cerebral e fixam as bases para a aprendizagem posterior.
Lactentes, meninos e meninas devem realizar atividades de aprendizagem precoce com seus pais, mães e cuidadores entre 0 e 3 anos de idade.
É recomendável massagear suavemente todo o corpo do recém-nascido a termo por seus possíveis benefícios para seu crescimento e desenvolvimento.
As carícias e massagens suaves são uma oportunidade para estimular e interagir com o lactente.
As reações da criança à massagem devem ser respeitadas segundo os princípios de cuidado carinhoso e sensível.
Recomenda-se considerar as massagens suaves no corpo todo dos recém nascidos a termo saudáveis por seus possíveis benefícios para o crescimento e desenvolvimento do bebê.
A massagem suave no corpo todo deve ser feita com as mãos para estimular o tato, friccionando e acariciando lentamente as partes do corpo. Também pode-se testar a amplitude de movimento passivo nas articulações das extremidades.
Os cuidados de criação começam antes do nascimento, quando as mães e outros cuidadores podem começar a falar e cantar para o feto.
Após o nascimento, o bebê consegue reconhecer a voz da mãe.
O cuidado responsivo abrange tanto a sensibilidade quanto a capacidade de resposta com que uma criança pequena é assistida. Sensibilidade é a consciência, desde o nascimento, dos atos e vocalizações de uma criança pequena como sinais comunicativos para indicar necessidades e desejos. A responsividade é a capacidade dos pais e cuidadores de responder adequadamente a esses sinais. Os cuidadores permitem que os bebês participem da comunicação e das trocas humanas, desempenhando seu próprio papel na interação, além de ajudar o bebê a se envolver.