PERGUNTAS FREQUENTES

Antes de organizar um sistema de transporte neonatal, deve ser feito um planejamento e estabelecida a coordenação nos âmbitos nacional e regional para alinhar as metas e objetivos de transporte com os do sistema de saúde em seu conjunto.
O processo de planejamento inclui:
• Alinhamento dos objetivos que procuram melhorar os resultados no sistema de saúde e os casos prioritários (e casos excluídos) para o transporte.
• Estimativa da demanda de atendimento por cada problema de saúde selecionado e por região (necessidades satisfeitas e insatisfeitas).

Depois do parto, é normal que algumas mães sofram depressão ou ansiedade. Isso pode ter diversas causas e em nenhum caso se deve julgar a mulher que passa por essas situações. Essas afecções costumam se manifestar como sentimentos de tristeza, irritabilidade, dificuldade para conciliar o sono ou cansaço excessivo.
É muito importante atender à saúde mental e ao bem-estar social da mãe. Consultar um especialista pode ser recomendável.
É importante também envolver o pai, parceiro/a ou outros acompanhantes tanto nos cuidados da criança como na contenção da mãe.

As demoras no sistema de transferência neonatal podem repercutir na mortalidade. O modelo das “três demoras” (Thaddeus e Maine, 1994) descreve um quadro conceitual para os fatores e as fases de demora que influem no acesso oportuno ao atendimento especializado em urgências. O modelo permite analisar a demora nos processos em cada instância do transporte neonatal.

A transferência segura dos recém-nascidos doentes para centros de saúde que tenham o nível de complexidade exigido por sua patologia permite reduzir a morbimortalidade neonatal. Reduzi-la é fundamental para atingir as metas mundiais de sobrevivência infantil nos próximos decênios. Os esforços para prevenir as causas principais de mortalidade neonatal devem ser complementados com o desenvolvimento de sistemas para atender aos recém-nascidos doentes. Entre estes, o transporte neonatal seguro.

O leite humano de banco é a alternativa para alimentar recém-nascidos prematuros, pois possibilita uma dieta formada exclusivamente por leite humano quando o leite da própria mãe não está disponível, é escasso ou está contraindicado.

Cabe assinalar que o leite humano de banco é superior à fórmula artificial.

Os bancos de leite humano devem seguir normas e procedimentos que lhe confiram sustentabilidade, segurança, e uso clínico e ético apropriados.

Recomenda-se a triagem universal de hiperbilirrubinemia neonatal com bilirrubinômetro transcutâneo (TcB) no momento da alta hospitalar.

Durante a permanência no hospital, os médicos devem certificar-se que todos os recém-nascidos são monitorados sistematicamente para detectar o possível aparecimento de icterícia.
A idade pós-natal para a triagem universal por meio de TcB na alta deve ser a idade do bebê no momento que recebe alta do centro de saúde.

Desde 2011, o dia 17 de novembro é reconhecido como o Dia Mundial da Prematuridade com o objetivo de dar visibilidade a esse problema, conscientizar sobre as necessidades e os direitos dos bebés prematuros e das suas famílias, sensibilizar os responsáveis pela tomada de decisões, as equipes de saúde e a sociedade como um todo sobre a importância da experiência e dos cuidados de qualidade, para promover políticas que garantam todos os direitos dos bebés e das famílias.

O Cuidado Mãe Canguru é uma intervenção que permite à mãe assumir um papel central no seu própio cuidado e no cuidado do recém-nascido, garantindo assim que o protagonismo fique com a mãe e que os profissionais de saúde apoiem e atendam as necessidades da mãe e do recém-nascido.

O envolvimento dos pais ou parceiros e famílias é importante para apoiar as mães na realização do contato pele a pele durante a internação e em casa após a alta.

O envolvimento do pai e da família é especialmente importante quando a mãe está clinicamente instável ou se recuperando de uma cirurgia.

Na unidade de terapia intensiva neonatal, os pais não são visitantes. As famílias são as verdadeiras protagonistas no cuidado de seus bebês.

O contato pele a pele e a amamentação precoces são duas intervenções estreitamente ligadas que devem ser realizadas imediatamente depois do nascimento.
O contato pele a pele imediato e prolongado facilita a amamentação, enriquece a microbiota dos recém-nascidos, previne a hipotermia e a hipoglicemia, e estabiliza a função respiratória.
A sucção precoce do seio da mãe estimula a lactogênese de fase II (ativação da secreção do leite) e transfere o colostro, rico em substâncias com imunidade ativa, especialmente importante para prematuros.