Saúde

As irritações da pele podem ser causadas pelo contato prolongado com urina e fezes. Para evitá-las, a fralda deve ser trocada quantas vezes forem necessárias. É importante limpar o bebê com água e sabão neutro após as evacuações e manter a região da fralda seca.
• Troque a fralda com frequência.
• Lave a região com sabão neutro.
• Mantenha a pele limpa e seca, principalmente nas dobras e sulcos.
• Após a lavagem, seque bem a área e polvilhe a região afetada com amido de milho seco.

• Lave as roupas do bebê separadamente, ao invés de junto com as roupas dos adultos.
• Use sabão de óleo de coco ou outro sabão neutro com menos ácido. Não use alvejantes, sabonetes em pó, amaciantes com perfume ou soluções alvejantes (estes produtos possuem substâncias químicas que entram em contato com a pele do bebê, causando alergias).
• Após a lavagem, enxágue bem para que não haja resíduos do agente de limpeza no tecido.
• Pendure para secar ao sol (se possível) e passe a ferro (para eliminar microorganismos).

• Escolha um local para o banho sem correntes de ar, na parte mais quente do dia.
• Tenha todos os itens necessários prontos com antecedência e à mão: toalha, sabonete, roupas, fralda, cobertor.
• Dê banho diariamente ou mais de uma vez ao dia, se necessário (se o recém-nascido estiver inquieto, chorando, com calor, febril...).
• Não use álcool na água do banho; seca a pele, irrita as mucosas e é perigoso.
• Não use loções, perfumes, talco ou pomadas.
• Seque bem as dobras cutâneas.

• Retire o excesso de fezes com a fralda descartável.
• Leve o bebê à água para uma limpeza, retirando todas as fezes, ou use uma fralda de pano umedecida com água morna para limpar, evitando atrito. Ao limpar as meninas, é importante limpar da vagina em direção ao ânus e não o contrário (para evitar infecção urinária).
• Seque bem e coloque uma fralda limpa. Use amido de milho, mas evite talco, que pode causar alergias
• Evite o uso de lenços umedecidos, que podem causar reações alérgicas na criança.

É essencial garantir que todos os recém-nascidos sejam monitorados rotineiramente para o desenvolvimento de icterícia e que a bilirrubina sérica seja medida naqueles em risco:
• em todos os bebês se a icterícia aparecer no dia 1
• em bebês prematuros (<35 semanas) se a icterícia aparecer no dia 2
• em todos os bebês se as palmas das mãos e solas dos pés estiverem amarelas em qualquer idade

Para reduzir a transmissão de vírus respiratórios durante o alojamento conjunto e após a alta hospitalar, orientar os profissionais de saúde e familiares sobre os seguintes cuidados:
• profissionais de saúde: desinfectar as mãos antes e depois do contacto com os pacientes.
• isolar pacientes internados com suspeita de infecção respiratória, com precauções que incluem:
- lavagem das mãos antes e após o contato com pacientes e seus objetos pessoais;
- uso de luvas e avental para contato com pacientes;

As mães com bebês saudáveis (incluindo os nascidos por cesariana) devem ficar com eles no mesmo quarto dia e noite, desde o momento em que chegam ao quarto após o parto (ou a partir do momento em que puderam responder aos seus bebês no caso de cesarianas), exceto por períodos de até uma hora para procedimentos hospitalares.
Esta prática de alojamento conjunto deve começar no máximo uma hora após os partos vaginais normais. As puérperas devem ter seus bebês com elas ou em berços ao lado da cama, a menos que a separação seja indicada por razões médicas.

Imediatamente após o nascimento, recomenda-se secar o bebê com uma compressa limpa e seca, verificar se está respirando ou chorando e colocá-lo sobre a pele do abdômen da mãe enquanto aguarda o clampeamento tardio do cordão umbilical.
A sucção nasal ou oral de rotina não deve ser feita em recém-nascidos que começam a respirar sozinhos após o nascimento, a menos que sejam observadas secreções. A aspiração da boca ou do nariz não é recomendada em neonatos nascidos de líquido com mecônio que começam a respirar por conta própria, nem aspiração traqueal.

O cuidado responsivo abrange tanto a sensibilidade quanto a capacidade de resposta com que uma criança pequena é assistida. Sensibilidade é a consciência, desde o nascimento, dos atos e vocalizações de uma criança pequena como sinais comunicativos para indicar necessidades e desejos. A responsividade é a capacidade dos pais e cuidadores de responder adequadamente a esses sinais. Os cuidadores permitem que os bebês participem da comunicação e das trocas humanas, desempenhando seu próprio papel na interação, além de ajudar o bebê a se envolver.

A amamentação proporciona benefícios a curto e longo prazo para a criança e para a mãe.

Para a criança, a amamentação fornece a nutrição ideal e reduz a incidência de doenças e morte. O aleitamento materno, particularmente o aleitamento materno exclusivo, protege as crianças de diarreia e pneumonia, as duas principais causas de morte entre crianças menores de cinco anos. Outras infecções, incluindo otite média, meningite por Haemophilus influenzae e infecções do trato urinário, são menos comuns e menos graves em bebês amamentados.